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Aconteceu Convenção Regional Centro-Sul recebe irmãos de todo Brasil 21 de Fevereiro de 2018
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Foram dias de muitas ministrações da Palavra e adoração a Deus

Maringá, cidade do norte do Paraná, recebeu a Convenção Regional Centro-Sul da Missão Cristã Elim, realizada entre os dias 09 e 13 de fevereiro, na Unicesumar. O evento reuniu as igrejas MCE Ipanema (PR), MCE Aeroporto (PR), MCE Moradia dos Ipês (PR), MCE Campo Largo (PR), MCE Curitiba (PR), MCE Mauá da Serra (PR), MCE Brasília (DF), MCE Madre Germana (GO), MCE Garavelo (GO), MCE Belo Horizonte (MG), MCE Florianópolis (SC), MCE São Paulo (SP), MCE Rio de Janeiro (RJ) e MCE Cali (Colômbia), além de irmãos da região nordeste e da Argentina.

A convenção de 2018 teve momentos memoráveis, em que Deus se manifestou por meio do louvor e das pregações da Palavra durante os cultos. O pastor presidente da Missão Cristã Elim, Martin Jesus Blas, ministrou a igreja em vários momentos. Em um deles, discorreu sobre vivermos para a glória do Senhor. Ressaltou que “nós somos uma casa, onde as chaves estão por dentro”. Explicou que a Bíblia fala que Jesus gentilmente bate à porta, como está escrito no livro de Apocalipse, e que nós é que devemos abrir para que Deus adentre em nossa vida. Já Satanás invade e adentra com violência nessa casa. Completou dizendo que somos casa espiritual, onde Seu Espírito habita, e que devemos ter intimidade com Ele, O conhecermos. Disse que no Antigo Testamento os homens procuravam os profetas, pois estes tinham uma palavra de Deus, mas que hoje o próprio Deus quer se relacionar conosco. Também orientou a igreja a buscar crescer e amadurecer em Deus, desenvolver-se nos dons. (As demais pregações do pastor Martin serão comentadas em outro texto.)

Em outras ocasiões, convidou alguns pastores da MCE para as pregações. Foi perceptível como Deus dirigiu cada momento, seja no louvor ou nos sermões. O evento transcorreu como uma sinfonia harmônica, em que cada momento completava a obra como um todo.

A noite de sexta-feira (09/02) iniciou com a Palavra ministrada pelo pastor Sérgio Antônio Machado Pires, da MCE Belo Horizonte, que discorreu sobre o texto bíblico do livro de 1 Coríntios (1 Co 4:7-8). Na pregação, o pastor deu ênfase a como a igreja de Corinto estava saciada, farta, cheia de talentos. Entretanto, isso não provinha do Espírito Santo, mas da sua carne. “Às vezes nós estamos muito parecidos com os lugares em que estamos…”, ponderou o pastor, trazendo algumas características da cidade de Corinto. Disse que a igreja se parecia com ela, com o lugar em que estava, e não com Cristo.

Já o primeiro culto da manhã de sábado (10/02) foi agraciado pela pregação do pastor Mário Balan, da MCE Ipanema, que advertiu a igreja a viver na luz do Senhor. Ele pregou sobre um texto do livro de Provérbios (Pv 7:6-27), que ensina sobre a sensatez, a fim de que não nos entreguemos ao pecado pela inocência. Ressaltou que a sedução pelas coisas deste mundo acontece aos poucos e quando vemos estamos totalmente envolvidos. “Satanás não descansa, a todo momento está tentando nos destruir, pois anda como um leão, ao nosso derredor, procurando alguém a quem possa tragar”, advertiu o pastor. Disse também que devemos ter disciplina em nossa comunhão com Deus, a qual deve ser diária e constante, para que tenhamos o bom perfume de Cristo.

Ainda na manhã de sábado (10/02), o pastor Edivaldo Mello Júnior, da MCE São Paulo, explanou à igreja sobre o texto de Mateus (Mt 12:44), que fala sobre o Reino dos Céus. Nesse texto bíblico, Jesus explica qual o verdadeiro sentido do Reino de Deus em nossas vidas. Durante a pregação, o pastor questionou a igreja sobre qual é o propósito das nossas vidas. Ele explicou que passamos nossos dias correndo atrás de coisas (trabalho, formação, relacionamentos, bens) e que elas se transformam em tesouros que acumulamos em nossas casas, nossos armários, nossos cofres, nosso coração. “Aquilo que é importante para nós, que toma nosso tempo, nossos sentimentos, nossas ações, acaba por se tornar nosso tesouro”, advertiu o pastor Edivaldo Júnior. Ainda disse que se Jesus é só mais uma “coisa” importante em nossa vida, algo bom e belo, ele será apenas mais um dentre os outros tesouros. Mas se abrimos mão de tudo o que somos e temos por Ele, então será nossa verdadeira e única riqueza. “Precisamos fazer uma escolha: continuar cuidando dos nossos campos ou vender tudo o que temos? Jesus é o tesouro! O que faremos com Ele?”, finalizou o pastor.

No culto da noite (10/02), o pastor Valério de Figueiredo Palheta, da MCE Brasília, exortou a igreja sobre quando o pecado toma conta das nossas vidas, a ponto de perdermos a sensibilidade, como leprosos. A pregação foi baseada no texto de Levíticos (Lv 13:1-11). Ele explanou que a lepra não era tratada como uma doença qualquer no meio do arraial do povo de Israel. Deus havia dado orientações específicas sobre como tratar a doença e o doente. No texto de Levítico, Deus propicia um rápido curso sobre a tipificação da lepra e o que o sacerdote deveria fazer em cada caso. Nesse texto, o pregador diz que o Senhor usa a lepra para simbolizar o pecado e como ele age em nossas vidas. Primeiro, retira a sensibilidade da pessoa contaminada, assim como o pecado torna o homem insensível a Deus. Posteriormente, a lepra faz o homem perder a capacidade de sentir dor. Muitas vezes Deus nos permite passar por situações muito dolorosas em nossas vidas, a fim de nos rendermos a Ele, de reagirmos ao pecado. E, por fim, a lepra pode matar, tirar a vida. Dessa forma também opera o pecado em nossas vidas. Todavia, o pastor finaliza sua pregação apresentando a cura, a esperança, que é Cristo, o único que pode nos restaurar e nos salvar.

A pregação do culto de domingo (11/02) pela manhã foi feita pelo pastor Pedro Filho Alves Moreira, da Comunidade Evangélica Cristo Vive, de Juazeiro do Norte/CE. O pastor convidado falou sobre a vontade de Deus em nossas vidas. Disse que ela não pode ser feita do jeito que nós queremos. Ele observou que devemos buscar a Deus para cumprir a Sua vontade, que não se deve fazer algo para Deus sem que Ele diga como deve ser feito. Lembrou que nós somos apenas barro nas mãos do oleiro, criaturas, e Deus, o criador. Destacou que devemos deixar Deus trabalhar em nós, nos rendermos a Ele, para que assim possamos ser úteis em Suas mãos. Finalizou falando que quando o sacerdote entrava no santíssimo lugar ele carregava um vaso de óleo, com o qual aspergia o local. Assim que saía da tenda, deveria pisar sobre o vaso. Então advertiu aos pastores e obreiros que aquele que não deseja ser quebrado pelo Senhor não é apto a fazer a Sua obra.

A segunda pregação da manhã de domingo (11/02) ficou a cargo do pastor Glaucio Alves Borges, da MCE Madre Germana. O texto base da pregação foi o capítulo 1 do livro de Romanos (Rm 1:13), quando Paulo diz que foi impedido de estar com a igreja em Roma. Em sua pregação, o pastor ressaltou que a nossa maior força está em nos rendermos à vontade do Senhor, pois ela não é um mero capricho. Ela é perfeita. Trouxe o exemplo dos rios Negro e o Solimões, que andam lado a lado, mas não se misturam. Assim ocorre quando andamos em nossos próprios caminhos. Deus é santo e não se mistura com nada deste mundo. Falou que nosso coração tantas vezes espera encontrar um respaldo na Bíblia para continuarmos com posturas que são próprias do mundo, em vez de buscarmos conhecer a vontade do Pai. “Nossa vitória está em que Deus nos vença”, completou o pastor. O pastor também explicou à igreja que obedecer à vontade de Deus não acontece em um estalo, mas com muita disciplina. Precisamos ter sabedoria para lidar com a vontade de Deus, para edificar aos que estão ao nosso redor. “O apóstolo Paulo diz que é impedido de ir à igreja de Roma. De uma maneira tão nobre ele lida com a vontade de Deus, sem causar nenhuma lisura à igreja, cobrindo o próprio Deus”, observou o pastor durante a pregação. Ele finaliza a ministração dizendo que a vontade de Deus é um lugar de segurança para nós, uma fortaleza para as nossas vidas.

Na segunda-feira (12/02), a manhã começou com a pregação do pastor Guilherme Machado Pires, da MCE Rio de Janeiro, sobre o primeiro milagre de Jesus, relatado no evangelho de João (Jo 2:1-11). Em sua explanação, o pastor disse que as festas do mundo têm como protagonistas coisas fúteis, como bebida, música, dança. Jesus estava em uma festa de casamento, onde provavelmente o protagonista era o vinho. Jesus era apenas um convidado. Comparando essa festa às nossas vidas, o pastor disse que muitas vezes essa é a posição de Cristo para nós: alguém que convidamos para fazer parte da nossa vida, que está aí presente para quando precisamos e que somente é acionado quando esgotamos todas as possibilidades.

Para encerrar o evento, o pastor Julio Cezar Christoffoli, da MCE Mauá da Serra, de forma especial, resumiu os dias em que a igreja esteve reunida. Nesse momento, os irmãos tiveram o oportunidade de relatar testemunhos do quanto Deus operou em suas vidas, com curas, quebrantamentos, visões, chamados, por meio do agir do Espírito Santo. Certamente foram dias gloriosos na presença do Senhor e na comunhão da igreja.

Confira como foi o evento no álbum de fotos e no vídeo com os melhores momentos.

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