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Aconteceu Devemos viver na vontade do Senhor, não em nossos próprios interesses 03 de Abril de 2019
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Pregação do Pr. Guilherme Machado Pires, na manhã do dia 2 de março

A primeira pregação da manhã de sábado ficou ao encargo do pastor Guilherme Machado Pires, da MCE Rio de Janeiro. Usando o texto bíblico de Filipenses 2:12-21, ele iniciou a explanação dizendo que é muito fácil para o homem deixar que os interesses do mundo se tornem prioridades, quando a Palavra nos fala que Cristo deve ser foco das nossas vidas.

O pregador continuou dizendo que a Bíblia fala, no texto da carta aos coríntios (1 Coríntios 6:12), que todas as coisas nos são lícitas, mas nem todas nos convêm; que não podemos nos deixar dominar por nenhuma delas. Em sua análise, percebeu que, por muito tempo, o mundo dizia que a prioridade das pessoas deveria ser construir um patrimônio, adquirir bens, para se ter uma vida tranquila e segura. Mas hoje o que se propaga é uma nova filosofia, a qual diz que não é necessário adquirir bens, mas aproveitar ao máximo a vida, acumular conhecimentos, vivenciar experiências. Concluiu que, como resultado, temos um sociedade em que os pais acumularam e os filhos agora desfrutam. Isso trouxe, segundo o pastor, um desajuste completo nas famílias: os pais gastando seus dias no trabalho e os filhos sozinhos, sem a presença deles. Para o pregador, já se pode perceber que esta filosofia é tão traiçoeira e danosa quanto a anterior.

Disse também que o mundo logo trará outras filosofias e que, se não estivermos vigilantes, nos engodaremos nelas. O perigo é que, muitas vezes, nos deixamos ser envolvidos e nosso foco vai mudando. Como consequência, nos afastamos de Deus completamente e ficamos perdidos nos nossos próprios interesses. Isso porque investimos nosso tempo, nosso ânimo, nossa vida nas coisas do mundo, para saciar nosso ego. O pastor, então, advertiu que não levaremos nem bens, nem conhecimentos, nem experiências para eternidade, mas somente Cristo.

A pregação seguiu dizendo que deixarmos tudo é leve no Espírito, mas na balança da carne é pesado demais. Falou que temos muitas coisas para abandonar. Trouxe como exemplo o início da nossa vida cristã, quando é tão impactante a chegada do Senhor para nós. Cristo manifesta Seu amor por meio da salvação, quando compreendemos que Ele morreu em nosso lugar. Primeiro “o meu amado é meu e eu sou dele”. O pastor ponderou, entretanto, que não sair dessa fase é um problema e que é necessário avançar. Depois disse que vamos aprendendo a adorar a Deus, buscando ser úteis a Ele. Mas ainda nossos interesses estão em cena. Então chegamos à etapa em que “eu sou do meu amado e meu amado é meu”. Todavia, a Bíblia revela toda a verdade, traz todo princípio, revelado por meio de Cristo, que é o Caminho. Tudo nos foi dado por Ele e por meio Dele!

Nesse momento, o pastor Guilherme levou a igreja a refletir sobre o desejo de autorrealização. Disse que não podemos conviver com aquilo que é nosso, como os sonhos, vontades e desejos, pois tudo isso provém da carne. Disse que certamente iremos nos decepcionar e que, às vezes, o próprio Deus se encarregará disso, para que não vivamos em nossos próprios interesses.

Continuou o sermão afirmando que aquilo que não renunciamos se torna soberba em nossa vida, a ponto de querermos oferecer algo que é nosso, fruto da nossa carne. Disse que assim foi com o rei Uzias, na sua soberba, Deus trouxe juízo e ele ficou leproso, conforme pode ser conferido no texto de Isaías 6:1-8.

O pastor Guilherme também disse que Deus busca pessoas em quem Ele possa depositar suas riquezas, mas infelizmente nos encontra cheios de nós mesmos, cuidando dos nossos próprios assuntos, vivendo a nossa vida. Exortou os fiéis que é necessário renunciar, para que Cristo seja tudo em nós! Disse que o mundo não tem nada a oferecer, e que Deus provê tudo o que precisamos. Se sentimos falta de algo, devemos orar ao Senhor.

Advertiu que não é possível buscar nossos próprios interesses e querer viver no Reino ao mesmo tempo. “Não há como ter um coração dividido. Se dermos espaço para a carne, ela vai crescer, pois é insaciável. Em nosso crescimento em Deus, o ponto principal deve ser Cristo como centro, como foco das nossas vidas. Nossa vida não pode ser preciosa aos nossos próprios olhos, perder tempo com aquilo que não é interesse de Cristo, do seu chamado. Com Ele podemos todas coisas: os desertos, as farturas, as lutas, as tribulações. Que sejamos zelosos pelo Reino, que Ele nos encontre zelosos pela Sua vontade”, concluiu o pastor.

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