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Aconteceu Satanás tem um projeto para nos fazer pecar 15 de Abril de 2019
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Pregação do Pr. Glaucio Alves Borges, na manhã do dia 2 de março

O pastor Glaucio Alves Borges, da MCE Madre Germana, igreja de Goiânia/GO, iniciou a segunda pregação da manhã de sábado utilizando o texto do evangelho de Lucas 15:1-2. Disse que, na época de Cristo, era difícil para os escribas e fariseus compreenderem a misericórdia e o amor de Deus e que eram murmuradores em todo tempo. Não discerniam que estavam diante de Cristo, o criador do céu e da terra, que fez todas as coisas. Aquele que conhecia o coração do homem, que veio para dar a vida por todos, para perdoar os pecados.

Continuou a pregação explicando que há duas maneiras que o inimigo usa para nos destruir: nos fazer pecar, o que nos afasta da presença de Deus, e a religiosidade, que implica em nos manter na igreja, mesmo estando longe de Deus. A respeito disso, o pregador disse que Jesus, após ser questionado pelos fariseus, esboça três parábolas. Uma é a do filho pródigo, a qual relata que seu filho estava morto e reviveu, estava perdido e foi achado. A qual também fala a sobre o filho que estava dentro da casa do pai, mas estava perdido, pois não tinha o mesmo sentimento que o pai. As demais parábolas falam da portabilidade da ovelha perdida (perdida fora da igreja) e da dracma perdida dentro da própria casa (perdida dentro da igreja).

Na sequência, advertiu os fiéis que o projeto do inimigo é nos fazer pecar. Disse que ele está à nossa espreita 24 horas, como o Google (big data), que sabe tudo a nosso respeito. Depois, referindo-se ao trecho de Gênesis 2:10-17, explicou que, no princípio, Deus colocou o homem e a mulher dentro de um propósito perfeito. Todavia o inimigo queria tirá-los da presença e da comunhão do Senhor. Para isso, fez com que pecassem. Neste momento, o preletor comparou a igreja ao jardim do Éden, um jardim fechado, com todo suprimento necessário, além de a árvore da vida estar à total disposição. “Imaginemos que o rio simboliza o próprio Espírito Santo, estamos cercados por Ele, assim como no Éden. Ele nos cerca, nos guarda”, completou o pastor.

O pregador seguiu o sermão dizendo que, por meio de Cristo, nos arrependemos e mudamos o nosso caminho. Já não somos mais escravos do pecado. Ainda erramos, mas não mais desejamos pecar. Quando precisamos dar passos, temos o Espírito Santo, que nos orienta, nos conduz à verdade e nos convence do pecado. Deus, o Senhor, produz temor em nosso coração. Tememos pecar, pois queremos agradar a Deus. Todavia, ainda possuímos uma natureza carnal, não completamente subjugada a Deus.

Disse também que a ausência de paz nos traz indicativos que algo não está certo, pois o próprio Cristo é quem nos dá a paz. O inimigo tenta nos persuadir, nos tirar do propósito. O pecado é um projeto, vai tomando forma aos poucos. Ele arquiteta este projeto com sutilezas, de forma a tirar o nosso foco, dividir nosso coração, relativizar as coisas, até que se dá à luz o pecado. O pastor então chamou a atenção para os sinais que mostram que os planos do inimigo estão atuando em nossas vidas: Deus já não é mais o primeiro amor, o temor vai diminuindo e o arrependimento não acontece. Então, disse que o pecado mata nosso relacionamento com Deus. E que, assim como entrou no Éden, o pecado procura entrar dentro da igreja.

Orientou os fiéis dizendo que devemos resistir ao pecado, ter uma postura firme contra ele. Muitas vezes, não nos afastamos da igreja, mas vivemos dentro dela perdidos, sem comunhão com Deus. Citou novamente a postura dos fariseus e escribas, dizendo que estes não mais amavam os pecadores, mas queriam condená-los. Concluiu dizendo que a religiosidade nos cega.

Em uma nova referência a Gênesis, explicou que no Éden havia toda sorte de frutas para servir de alimento e a árvore da vida à disposição, mas Adão e Eva comiam apenas das frutas simples, simbolizando uma vida comum. Isso deixou-os suscetíveis à voz de Satanás. Disse que se tivessem comido do fruto da árvore da vida, jamais teriam sido enganados, pois estariam completamente saciados, plenos da vida de Cristo.

Neste momento, orientou os espectadores a buscarem ter uma vida cheia de Cristo, para estarem saciados, vivendo uma vida em Deus. Disse que o caminho da religiosidade é de morte e que, quando vivemos algo comum, o lugar onde estamos fica pequeno, difícil, desinteressante. Nos cansamos rapidamente e o caminho fica pesado demais. Se a vida de Cristo não está em nós, tudo nos afeta. Ficamos facilmente enfadados, melindrosos e cheios de justiça própria.

Completou a pregação dizendo que é uma coisa terrível quando alguém está perdido dentro da igreja. Fica escondido em meio à sujeira, difícil de ser encontrado. Como a dracma, que somente foi encontrada quando a mulher varreu a casa. “Quando vidas estão perdidas, tem-se a sensação de que não somos igreja. Sem o mesmo sentimento, o mesmo querer, o mesmo espírito”, argumentou o pastor.

Concluiu a pregação alertando que é necessário estarmos ajustados, vivos em Cristo, dando frutos, pois os obreiros são a riqueza de Deus para a igreja. Que devemos ser livres, ter o Espírito Santo fluindo em nossas vidas. “Quando Deus habita em nós, damos frutos no Espírito. Mas, se não vigiarmos, o inimigo pode colocar sementes em nós que produzirão frutos da carne. Vivamos vigilantes, nos alimentando do fruto da árvore da vida. Nos cuidemos, pois o caminho da religiosidade é de destruição!”, concluiu pastor Glaucio.

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