TESTEMUNHOS
Damos graças ao SENHOR nosso DEUS, acima de tudo, por tudo que tem feito por nós 23 de Janeiro de 2018   Damos graças ao SENHOR nosso DEUS, acima de tudo, por tudo que tem feito por nós | Missão Cristã Elim

Nossa família “era” composta de uma católica não praticante (eu, Sandra) e um quase agnóstico que teve uma educação cristã, mas sem uma experiência verdadeira com o Senhor Jesus (meu esposo, Hugo) e um casal de filhos (Mariana e Victor Hugo).

Ora íamos à igreja católica ora à igreja evangélica, em busca de dar uma orientação espiritual a nossos filhos, porém sem qualquer convicção. Sentíamo-nos donos da própria verdade, dentro dos padrões dos homens, dado o conhecimento acadêmico que possuíamos somado à relativa bem-sucedida carreira profissional. Porém, como a maioria dos descrentes, nos momentos de angústia, uma lembrança superficial de Deus se fazia presente e a Ele recorríamos, buscando ajuda. E, dessa forma, nossa vida seguia: vazia, confusa, conflituosa, centrada na ansiedade quanto ao passado, presente e futuro e na completa falta de esperança.

Até que, para honra e glória de nosso Senhor Jesus Cristo, no início de 2017, o irmão Walter A. de Sá, da MCE Brasília, começou a nos convidar para conhecermos a igreja que ele e a família frequentavam. Arrumávamos diversas desculpas, mas ele, como um fiel servo do Senhor na batalha Santa, não desistia de nós.

E, assim, no dia 2 de julho de 2017, após alguma insistência do irmão, nossa família foi pela primeira vez à igreja Missão Cristã Elim, em Taguatinga/DF. Naquele domingo à noite o milagre começou. Ao iniciar o culto, o pastor Valério nos cumprimentou com boas-vindas, assim como aos outros visitantes, e deu início à pregação. Não consigo me lembrar quais foram os trechos da Bíblia citados, nem a temática da pregação, porém recordo-me que, à medida que o culto ia avançando, as palavras proferidas pelo pastor iam penetrando em meu coração, trazendo um imenso quebrantamento e comoção.

Nunca havia vivenciado nada parecido. Sentia que aquela era a VERDADE mais profunda que ouvira em toda minha vida (hoje compreendo que era o Espírito Santo de DEUS que falava por meio do pastor). Chorei copiosamente. Meu esposo demonstrava contentamento, mas sentia nele ainda uma dureza no coração. Ao final, fomos calorosamente abraçados pelas pessoas que se encontravam na igreja, já sinalizando o amor que encontraríamos naquele local.

Em seguida, fomos embora. Estava um pouco atordoada com o ocorrido, mas com um sentimento de paz indescritível. No caminho perguntei ao meu esposo o que ele tinha achado. “Muito boa a mensagem”, respondeu ele, mas ainda de forma fria. Já as crianças estavam felizes e empolgadas com os novos amigos encontrados na igreja.

Na manhã seguinte, algo sobrenatural aconteceu: ao andar na rua, via as pessoas caminhando pelas calçadas, mas parecia que elas não me viam. Sentia-me como se flutuasse. E havia uma névoa no ar, como se meus olhos estivessem embaçados. Parecia que eu estava noutra dimensão. Em um universo paralelo. Passei o dia absorvendo esse e os demais efeitos do ocorrido na noite anterior, especialmente maravilhada com o sentimento de profunda paz que tomava conta de mim.

Durante a semana, conversei muito com o irmão Walter (trabalhamos na mesma empresa) e ele, com toda a experiência que possui, pôde explicar-me um pouco sobre o que estava acontecendo comigo e minha família. Mal podia esperar o fim de semana chegar para retornar à igreja. Outro motivo de feliz espanto: como assim ansiosa para voltar à igreja?!?!

No domingo, 9 de julho de 2017, fui ao culto acompanhada de meus filhos e minha sogra (meu esposo não pôde ir). Novamente a palavra foi poderosa e impactante. Tive a confirmação de que queria continuar frequentando aquele lugar. E já sentia no coração que havia sido arrebatada. As crianças também estavam radiantes com a possibilidade de congregarmos naquela igreja.
Passei a semana seguinte processando as transformações que já percebia acontecendo em mim: sendo uma das que mais me impressionava o fato de todas as outras coisas e assuntos tinham perdido a importância. Só queria saber e falar de Deus, da igreja e das maravilhas que estavam acontecendo conosco.

No domingo seguinte, 16 de julho, tínhamos viagem marcada e não fomos à igreja. então, no dia 23 de julho, já em Brasília, tanto eu quanto as crianças estávamos ansiosos para retornar à igreja, entretanto meu esposo tinha alguns assuntos a resolver e pediu que deixássemos para outro dia.  Eu, apesar de triste, acabei concordando, porém… (parênteses. Aqui começa a narrativa sob a perspectiva de outra parte da família: as crianças. Desde o primeiro dia, elas se mostraram completamente à vontade e sempre ansiosas para voltar. A alegria e o resplendor nos olhos delas era algo que nunca tínhamos visto em qualquer outro templo religioso que havíamos tentado frequentar. Ambos, como será visto mais à frente, seriam instrumentos do Senhor na transformação de nossa família) … nosso filho caçula, Víctor Hugo, ao saber que não iríamos à igreja, começou a chorar e pedir que fôssemos de qualquer jeito – certamente o Senhor já estava operando em nossas vidas naquele momento. Decidi que iria sozinha com as crianças, porém, ao ver nosso filho chorando, o Senhor tocou o coração de Hugo e ele resolveu ir também.

Como o Senhor possui Seu tempo e Sua maneira de agir, a partir daí, a terceira parte da família, meu esposo, começou a ser operado pelo Senhor Jesus. O culto naquela noite foi uma bênção para todos, mas especialmente pra ele, e percebi seu semblante mudar. Ao final do culto, antes mesmo de eu perguntar qualquer coisa, ele nos disse: Vamos ficar aqui!

Desde então passamos a frequentar todos os cultos e reuniões da igreja. Hugo ainda bastante desconfiado e cheio de questionamentos, provavelmente pelas experiências vividas anteriormente. Entretanto, o pastor Valério e a pastora Taíssa, como muito amor, foram sendo usados pelo Senhor nosso DEUS no trabalho de nos resgatar.

A cada culto, cada pregação, cada conselho e ponderação de nossos pastores e irmãos, a tentativa de manter a postura dele de homem duro foi ruindo e Hugo foi se quebrantando, e suas emoções, que até então eram bloqueadas, com o agir do Espírito Santo de DEUS, começaram a florescer.

Nossa vida familiar começou a se transformar. Hugo decidiu que não beberia mais álcool. Seu modo de falar começou a mudar. Seus atos e comportamentos também. Nossos filhos estavam dia após dia mais alegres e ansiosos pelos cultos. E eu, a cada culto, me quebrantava e chorava ainda mais.

O auge se deu em nosso batismo. Quando aceitamos participar, já imaginávamos que seria um momento completamente especial. O dia amanheceu ensolarado, como um prenúncio das maravilhas que viveríamos. A família do Hugo foi convidada e compareceu, afinal, para eles, aquele também era um acontecimento marcante, pois aquele parente pelo qual eles tanto oraram finalmente estava se rendendo ao Senhor. No comecinho do culto já nos prostramos. Eu, como sempre, chorava rios de lágrimas. Mas, desta vez, algo estava diferente, o Hugo também chorava muito, como raríssimas vezes havia visto (lembro-me do nascimento de nossos filhos).

A partir daquele momento, o Espírito Santo começou a nos preencher como nunca havíamos sentido. Era algo inexplicável. O louvor, lindo e maravilhoso como costumava ser, desta vez parecia vindo do céu. A pregação, focada na saída do povo de Israel do Egito, na morte para mundo e na vida que surge ao emergir das águas, foi tão profunda que transbordava nosso coração de um sentimento agradável e inédito, que não sabíamos como explicar.

Ao descer nas águas, a profusão de sentimentos era incontrolável pela presença do Espírito Santo. O Senhor nos falando através dos irmãos era algo totalmente sobrenatural. Estávamos em outra dimensão. Não estávamos no Vicente Pires ou em Brasília. Após a saída da piscina, lembro da Mariana falar: “Nunca vi meu pai chorar”. Efeitos da nova vida.

Hoje, com ênfase ao tempo verbal – presente –, somos uma família composta de quatro cristãos maravilhados com a transformação em nossas novas vidas, com o amor dos nossos pastores e com a comunhão com os irmãos.

Damos graças ao SENHOR nosso DEUS, acima de tudo, por tudo que tem feito por nós. E um agradecimento especial não poderia faltar ao irmão Walter e sua família (Thais, João Pedro, Helena e Rafael) por terem atendido à voz do Espírito Santo e não terem desistido de nós.

Amém!



Sandra Swiderski
MCE Brasília
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